segunda-feira, 30 de abril de 2012

5ª Meia Meia Maratona Linha Verde 29.04.12 Três Anos de Corrida de Rua!


Por  Daniel X.

A 2ª Meia Martona Linha Verde foi a primeira corrida que participei na vida, hoje participo pela quarta vez, comemorando três anos de corrida de rua.

Como nos anos anteriores, o evento contou também com a Corrida da Família, com o percurso de 6 km. Uma novidade foi que este ano foi adicionado a distância de 42 km, ou seja, uma maratona. 
Após anos sem ser realizado uma maratona em Belo Horizonte, este evento com certeza entrou para a história das corridas de rua em MG.

Inicialmente essa seria minha primeira maratona, mas depois de conversar com  técnicos e atletas mais experientes, resolvi deixar os meus primeiros 42 km para uma outra ocasião. Me inscrevi para o percurso de 21 km.

Um dos pontos positivos do evento foi o valor de inscrição, que começou com o lote no valor de 50 reais.
A inscrição era feita no próprio site do evento, sem cobrança de taxas adicionais.

Durante os dias que antecederam a prova, a organização enviou vários boletins com atualizações a respeito do evento.

Retirada do kit foi tranquila. Retirei meu kit e do amigo, Alan Nardi, que viria de São Paulo para participar do evento. O kit contou com camisa do evento, revistas, cappuccino, jornal, guia turístico e ticket metrô.
O material da camisa foi inferior ao do ano passado.
  

Fui até o local de largada com a equipe da casa do corredor.
Na madrugada...

Os pertences eram deixados no guarda volume próximo ao local da largada, que eram transferidos para o local da chegada.

          Daniel X., Ernesto, Vanderlei e Verusa                                       Camarão, de Divinópolis
 

Alan Nardi, que postará o relato da maratona no blog Alan Running.

     Tatiana Barcelos - Casa do Corredor                                          Luiz Fernando Batman
 

                    Lana Gomes                             Janaína                            Cátia e Tarciso Jr
      

Para mim O percurso já é bastante conhecido, com largada na Cidade Administrativa e chegada na Praça da Estação. Porém, foi a primeira vez que corri depois de iniciar meu treinamento.
A recomendação do treinador Maron, foi a de que eu fizesse "apenas um longão", e foi isso que fiz. 
Corri em um ritmo bem confortável, conversando com amigos que encontrava pelo percurso, entre eles: Luiz Batman, Alan Nardi, Fábio Namiuti, Hermes Leni, entre outros.

Fábio Namiuit, autor do livro "Melhor que o Caminho é o Caminhar",  também postou seu relato em seu Arquivo de Corridas

A quilometragem foi bem marcada. Vários postos de hidratação com água gelada e em alguns pontos em temperatura ambiente, além de um posto com hidrotônico. Particularmente tenho preferido não pegar água gelada, pois, além de me hidratar, também gosto de jogar água no corpo. 

Se não estiver enganado, o evento não contou com banheiro químico durante o percurso, que em corridas de longa distância é imprescindível.
O trânsito no percurso da meia maratona foi muito bem controlado por BH Trans, PMMG e GM.

O trajeto é bastante difícil, com uma altimetria muito pesada e bem árido, porém, o horário de largada ajudou muito com relação a temperatura.
Altimetria da meia maratona

Na minha opinião, o guarda volumes na praça da estação ficou muito mal elaborado. Para chegar ao guarda volumes o atleta tinha que cruzar a pista que fazia parte do percurso da Maratona. Cheguei a presenciar um quase acidente entre um atleta que corria no percurso e um atleta que cruzava rumo ao guara volume.

Essa corrida foi para deixar para trás os momentos que passei nas duas últimas semanas. Alguns fazem sua catarse no divã, outros no boteco. Eu faço minhas catarses nas pistas!

Sprint final: Lavando a alma!
 
                                                                                                      Foto por Runners BH

Ao chegar próximo a Praça da Estação fui surpreendido com o local exato da linha de chegada, onde havia um desvio que não constava no percurso anterior. Ou deixei passar alguma informação, ou o desvio não foi previamente anunciado. O maior problema é que a linha de chegada ficou bem em cima de um baixo relevo.

Após a linha de chegada foi oferecido gatorade, banana, maçã e medalha de finisher.

             Maurício Sá, troféu na categoria PNE                                      Hermes Leni
 

Leonardo, 42 km descalço

Ainda é uma corrida que recomendo devido ao seu grau de dificuldade. Além do mais, foi ali que tudo começou.
Agradeço aos amigos corredores que me apoiaram nas últimas semanas,  entre eles Tatiana Barcelos, Valquíria Lazari, e o treinador Maron (psicólogo nas horas vagas).

Deixo meu agradecimento especial à Dra Ana Luiza ao Dr. Daniel Ferreira Ghedini.

Nota 8.5

domingo, 29 de abril de 2012

Corrida da Família Linha Verde 29.04.12



Por : Valquiria Antônia Pereira de Lazari

Evento realizado no dia 29 de abril, largada Praça da Estação, que também foi palco da chegada da
Maratona e da Meia Maratona. Após a largada, o percurso seguiu até o Shopping Boulevard e retornou a
Praça da Estação para a chegada.
Vou usar um texto extraído de uma matéria de José Luiz Bednarski //Promotor de Justiça da Cidadania e Consumidor, como auxílio.
Minhas frases estão destacadas em vermelho.

"Como tudo na vida, existem corridas pedestres muito boas e outras nem tanto. São as qualidades desenvolvidas no trabalho dos organizadores que as diferenciam. A corrida de qualidade preenche parâmetros indispensáveis e respeita indistintamente todos os corredores. A despeito de ser redundante, o bom começo tem início logo na largada. O pelotão é organizado em baias ou setores definidos por desempenho: os corredores de elite saem primeiro, depois são postados os corredores rápidos e, no final, fica o pelotão dos mais lentos e iniciantes. A medida evita choques, quedas e atropelamentos após o tiro de largada."
*Corrida da Família: “Pelotão Único”

"Durante o percurso, a cada dois ou três quilômetros, os corredores recebem água mineral gelada (não faz bem bebida quente no corpo aquecido), em copos pequenos (os grandes são bastante desperdiçados porque não se consegue beber muita quantidade de líquido correndo). O estoque precisa ser calculado com generosidade, para não faltar hidratação para os mais lentos, pois normalmente são os que mais precisam."
*Já presenciei descaso com atletas, agora, pagar para correr e durante o percurso não ter água? Superou qualquer expectativa de desrespeito em um “evento” onde a hidratação é essencial.

"A segurança dos atletas também é primordial. Por isso, o percurso todo deve sofrer controle absoluto do trânsito, para evitar acidentes no tráfego de veículos entre os corredores. Para tanto, as boas corridas cobram inscrição (pode ser um valor simbólico), o que gera direitos aos consumidores e um compromisso dos organizadores em trabalhar corretamente."
*Na Corrida da Família 2012 o atleta tinha que parar de correr, pois os guardas de trânsito estavam liberando o fluxo dos carros em meio ao percurso da corrida.

"Justamente para evitar os efeitos perigosos do calor sobre o organismo humano cansado e para obter o máximo de controle de trânsito sem atrapalhar o tráfego pela rede viária da cidade é que boas corridas, preparadas por gente que conhece o assunto, começam bem cedo, no máximo às oito horas da manhã (horário tradicional para os atletas já estão acostumados a participar de corridas)."
*Largada Pontual. Ótimo horário 07h00min horas


Tal constatação é ainda mais importante quando a corrida é marcada para o final do ano. O mês de dezembro, por exemplo, além de ser muito quente, está às portas do Natal. Muitos motoristas que querem aproveitar a manhã de final de semana para fazer compras, são surpreendidos com a interdição da rua, ficam irritadíssimos e alguns agentes de trânsito correm até o risco de agressão."
*Tinha sim, a grande maioria era de pessoas despreparadas e grosseiras.


A chegada da ½ Maratona, uns 200 metros antes, ficou confusa. Paralela a continuidade do percurso da Maratona muitos atletas da 1/2 foram prejudicados, pois não entendiam para onde ir. Os atletas da Corrida da Família é que começaram a indicar o percurso certo até que eu tive que ir e avisar na tenda da organização o que estava ocorrendo.


"Além disso, como todos pagaram inscrição e a finalidade da corrida é incentivar a prática esportiva, todas as pessoas que concluem o percurso têm seu mérito reconhecido e recebem medalha, não apenas os primeiros a chegar. Com base nas considerações expostas, fica fácil identificar uma corrida ruim ou que provavelmente 
decepcionará a expectativa de respeito que todo esportista possui: é aquela que não cobra pela inscrição e que começa tarde, sob a temperatura elevada do sol mais intenso da manhã. Esses organizadores pensam que o evento é um favor prestado à população e não têm compromisso de qualidade com todos os corredores."
*Fiquei extremamente decepcionada com a organização. Até o bilhete do metrô deu “BO”, só funcionou para ir se eu não tivesse levado dinheiro teria que voltar correndo. O guarda volumes, isolado. Para acessá-lo tínhamos que atravessar a pista da maratona, passar entre as grades e lá estavam duas staffs correndo o risco de serem assaltadas, pois o local e muito perigoso.
Os “louros” colhidos foram somente a satisfação de terminar a prova, que até o momento não se sabe qual a distância oficial, a dor no quadril que não voltou e a maravilhosa satisfação em rever e estar com os amigos.
  

GALERIA DE FOTOS:

Fonte: Corridas de rua: boas e ruins, por José Luis Bednarsky

quinta-feira, 26 de abril de 2012

2ª Corrida e Caminhada SICEPOT - Parque JK 22.04.12





Por Valquiria

Domingo 22/04/2012 tive a oportunidade de participar da 2° Corrida e Caminhada no Parque JK realizada pelo SICEPOT-MG (Sindicato da Indústria da Construção Pesada) e organizada pela Dizplay. A 1ª foi em 28 de agosto 2011, com 500 participantes que teve repercussão positiva nos bastidores das provas de rua.

A renda das inscrições, na 1ª edição e agora também na 2ª, foram revertidas integralmente em contribuição
para projeto Querubins, da Vila Acaba Mundo, que é apoiado pelo Sindicato em seu projeto Tambores. O evento somou prática esportiva, solidariedade e conscientização para com a conservação das poucas áreas verdes ainda existentes na capital e na grande região metropolitana.

Corrida de fundo, com distâncias de 5 km, percurso entre as avenidas Bandeirantes e Agulhas Negras, com
largada e chegada no Parque JK. Inscrição, com número restrito para 600 atletas, foi aberta com dois meses de antecedência e com o valor de R$50,00, sem taxa de boleto ou semelhante.
Com parcerias fortes, pôde oferecer até um treino, um domingo antes, no percurso oficial da prova. Deram
dicas, orientações e toda estrutura necessária, como hidratação, mesa de frutas, equipe de professores especializados e até uma fisioterapeuta.

Teve sorteio com produtos da Loja Run Way e cortesia de inscrição. Eu ganhei duas meias, especiais para corredoras. A Leninha um boné, o Ronildo Negão um short e o Conrado o direito a tirar fotos.

Kit caprichado.

A novidade, aprovada, foi a sacola retornável. Camiseta de excelente tecido, igual ao da Linha Verde. O kit pôde ser retirado, com muita tranqüilidade em dois dias, no Bairro Santo Agostinho. Faltou ser informada, no site, que era bem próximo da Assembléia, uma informação a mais que ajudaria bastante aos que não conhecem a região.
Lá encontramos com o atleta amigo Matusalém

A retirada do chip, retornável, foi no dia da prova, uma hora e meia antes, super calmo, assim como no guarda volumes.

No dia da prova, São Pedro ajudou, mandou uma chuvazinha para refrescar. O trânsito estava ótimo, passamos pelo Anel via BH - Shopping. Como bons mineiros, acho que fomos os primeiros a chegar.


Stafs educadíssimos!

Alongamentos

Largada com pontualidade britânica: 08h00min


O percurso, conforme anunciado pelo locutor do evento, era quase só retas. Quem conhece as avenidas Bandeirantes e Agulhas Negras sabe que ele cometeu uma terrível gafe, estava completamente desinformado. O nível da prova, com certeza, era médio devido à altimetria. Como eu já conhecia, pois estive lá no domingo anterior,fui o tempo todo no meu ritmo. Nas descidas, poucas, os atletas que estavam atrás de mim só faltavam descer rolando.
Não me contagiei. Minha coxa, tendão de aquiles e tíbia são mais importantes do que um capricho momentâneo, continuei seguindo o meu ritmo.

Lá pelo km 2,3, apareceu ela, a temida subida. Mantive a calma e pensei: é entre você e eu! Deixei, para trás, a maioria dos apressadinhos, os das descidas, caminhando e eu lá, tranquila e muito concentrada na troca de passos para não errar a pisada.

Há três semanas adquiri uma distensão nos músculos flexores do quadril, venho trabalhando os mesmos e tendo bons resultados, mas ainda é um incômodo e fui avisada para não extrapolar. Mantive firme propósito de conservar o ritmo, pois se sentisse dor tinha que parar. Venci a subida, tive a certeza: vou completar os 5 km! Aumentei um pouco o meu ritmo e vi a placa “3 km”, fiquei super feliz sabia que ia conseguir. Infelizmente cometi um erro, poderia ter feito um tempo bem melhor. Foi assim: descida, uns 300 metros, avistei o túnel, imaginei que se tratava da chegada, dei um “tirão”,
errado. Ao chegar, “na boca do túnel”, você tem que desviar para direita e dar uma volta, nas costas dele, dentro do Parque JK, de uns 700 metros, com direito há uma pequena inclinação. Eu havia queimado, no momento errado, minha última cartinha aquela que sempre fica guardada na manga.

Conrado e Leninha fizeram a mesma coisa.


O problema foi que sabíamos do percurso, mas como o túnel ficou na entrada do parque e no treino não houve a subida da Avenida Agulhas Negras deu a impressão que o percurso tinha sido alterado. Meu tempo caiu muito, o “tirão”, me deixou exausta e sedenta, mas prossegui correndo. Fiquei com o 4º melhor tempo entre as atletas da minha faixa etária e no Geral Feminino cheguei 60º. (foto 14 e foto 15) A Leninha chegou, também, em 4º Faixa Etária e 22º no Geral Feminino. Conrado em 10º Faixa Etária e 130º geral masculino.

Nosso amigo Carlão também estava lá. Ficou em 4º faixa etária e 80º Geral Masculino. Parabéns pela excelente participação.

O Rodrigo também mostrou o rosto.Ele e a sua cara metade e o irmão que eu não conhecia. Rodrigo fez bonito, 19 minutos.


Fomos agraciados no percurso e depois da chegada, antes da premiação, com a apresentação, muito alegre, de percussão do grupo de jovens da Associação Querubins. Com certeza a apresentação fez a diferença. O evento tomou um ar ainda mais festivo e jovial. Um grande beijo no coração desses maravilhosos artistas.

A premiação foi rápida. Houve sorteio de bons e diversos brindes. Tendas para massagens e alongamentos.

Minha nota para o evento é sete e vou explicar:

- E-mail sem resposta.
Como é de conhecimento de todos sempre rola cortesia para as assessorias e demais envolvidos com as provas.
Ciente disso enviei, através da plataforma, do site dos organizadores da SICEPOT, e-mail solicitando informação de como poderia adquirir tais cortesias. Poxa o evento era filantrópico e minha ideia era presentear, as cortesias há dois atletas carentes, que mostraram interesse em participar. Expliquei isso no e-mail e citei até o nome deles.
Ainda bem que um até ganhou cortesia, de outro organizador, e foi participar da corrida Itaú, pois até hoje estou aguardando resposta.

- Água
As tais caixas no chão.
O ambiente de corrida, chegada, largada e percurso são normalmente muito ricos em informações visuais. Caixas marrons, com uma pessoa em pé ao lado, não são adequadas para distribuição de água em um ambiente assim. Os postos de hidratação ficaram camuflados. Haviam dois, um na concentração e outro no meio do percurso. O do meio só foi percebido por mim porque um senhor, logo a minha frente, perguntou a companheira, do lado, se ela queria
água.

- Largada
Pelotão único, caminhada e corrida.

- Premiação
Não foi valorizada a Faixa Etária

- Banheiros
Quem instalou esqueceu de destravar as portas. Perdemos um tempão aguardando, achamos que os mesmos estavam ocupados, até que a Leninha conseguiu destravá-los.

Não estou querendo puxar o tapete de ninguém, estou sendo sincera.
Que minha crítica seja vista como aquela pitadinha de sal que faltou no maravilhoso molho da lasanha.
Quem não aceita crítica não evolui. Acredito que entidades, organizações, patrocinadores e assessorias que se preocupam e respeitam as pessoas, o meio ambiente, como as que promoveram o evento, merecem crescer cada vez mais.

A eles um abraço e boa sorte.

Valquíria.

Aos demais alerto:

“Quem não tem competência não se estabelece!...” Esse ditado, nos dias atuais, continua tão
verdadeiro quanto no dia em que foi criado.