Por Daniel X.
Run For Parkinson é um evento mundial, que é realizado no mês em que é lembrado o Dia Mundial de Atenção à
Doença de Parkinson (11 de abril).
Tenho mostrado preferência por eventos que realmente estão relacionados a uma causa ao invés de eventos meramente comerciais. Mas não adianta apenas usar determinada temática social como marketing e não ter nenhum envolvimento com essa causa. No Brasil temos muitas corridas que usam temáticas ecológicas e sociais, mas quais realmente estão comprometidas com essas causas?
Coincidentemente, havia lido uma matéria sobre isso no site
Papo de Esteira, exatamente no Dia Mundial de Atenção à
Doença de Parkinson , através da matéria
Correr por uma causa, por
Vivian Dombrowski. Cheguei a compartilhar a matéria na
Page Fan do blog.
No caso da Run for Parkinson, a verba arrecadada será destinada à
ASPARMIG -
Associação de Parkinsonianos de Minas Gerais, conforme informado pela Janette de Melo, que é coordenadora do evento no Brasil.
Janette de Melo é responsável pela organização do evento em parceria com o SESC.
A prova aconteceu na pista de cooper em frente ao Shopping Boulevard, bairro Sta Efigênia.
Me inscrevi na categoria caminhada (2,5 km), devido a um quadro de
facite plantar que já dura meses, e que devido a problemas de cunho pessoal e profissional, não tenho tido tempo o suficiente para tratar.
Minutos antes da largada, me lembrei de uma conversa com o Leonardo, que é adepto da modalidade Barefoot (pé descalços) e tem um ótimo
BLOG a respeito do tema. Naquela ocasião ele havia me contado que sentia muitas dores na região dos calcanhares e canela quando corria de tênis. Uma das diferenças entre correr descalço e de tênis é que, descalço o atleta pisa inicialmente com a parte da frente do pé, e de tênis pisa primeiro o calcanhar, sobrecarregando essa área, que é justamente a parte afetada pela fascite plantar.
Sendo assim, resolvi de última hora, tirar o tênis e fazer os 5 km descalço, mesmo que no trotinho. Meu amigo Vanderlei me acompanhou durante o trajeto.
É claro que correr descalço exige treinamento específico e que deve ser feito gradativamente. Mas a emoção de estar de volta às pistas me levou a fazer minha primeira experiência como barefoot já nos 5 km.
Enquanto escrevia esta matéria tomei conhecimento que o dia 06 de maio é o Dia o dia Internacional da Corrida Descalça (saiba mais
AQUI). Pretendo continuar nessa modalidade, mas com as orientações e treinos adequados, é claro.
Durante o percurso percebi a presença de várias pessoas portadoras da Doença de Parkinson que, estavam participando do evento. Essas amostras de superação que vejo nas corridas sempre me inspiram na hora de superar meus próprios problemas.
Não tenho experiência nenhuma para dar dicas com relação a correr descalço. Mas no que diz respeito a parte de infectologia, posso deixar uma dica:
atualizar seu cartão de vacinas (saiba mais AQUI). Devido a lesões e microlesões adquiridas ao correr descalço, doenças como tétano e alguns tipos de hepatite podem ser adquiridas. Fazer uma boa assepsia nos pés após correr também pode prevenir contra contaminação por outros microrganismos, ainda mais nessa época chuvosa.
A taxa de inscrição foi de 20 reais, e a prova não deixou nada a desejar com relação a eventos caríssimos que acontecem na cidade. Houve hidratação e número de banheiros suficientes para a quantidade de participantes, posto médico, tenda de massagem, sorteio de brindes, frutas e biscoito após a linha de chegada. O evento não ofereceu medalha de finisher, e sim, um broche alusivo à prova. A única coisa que ficou faltando foi um guarda volumes.
Gostei muito da organização do evento. Me senti bem em participar de uma corrida em que a verba será voltada à uma boa causa. Pude rever os amigos Ernesto, Vanderlei, Eunice, Janaína e Fred.
Essa corrida ficou marcada como meu retorno às pistas e, como uma mudança de vida onde tudo que não serve será deixado para trás.
Nota: 9,5
Resultado do meu barefoot improvisado...
Semanas atrás fui diagnosticado com uma doença degenerativa que possivelmente vai me tirar de forma definitiva das corridas de rua. Mas até que essa proibição se torne oficial, vou participar de corridas que realmente somem algo na minha vida.
Pelo menos em 2013 quero participar de alguns eventos. E também no primeiro semestre de 2014, pois quem acompanha o blog, sabe que minha primeira corrida foi a
Meia Maratona Linha Verde, em 2009. Foi lá que tudo começou, e é lá que quero que tudo acabe. Mas isso já é outra história...
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