quarta-feira, 20 de abril de 2011

4ª Meia Maratona da Linha Verde – Corrida da Família 17.04.11



Por Daniel X.

A 4ª Meia Maratona Linha Verde e Corrida da Família aconteceram no dia 17 de abril de 2011, BH/MG. 
A entrega dos kits ocorreu nos dias 14, 15 e 16 de abril, de 12h às 21h, no BOULEVARD SHOPPING, situado à Avenida dos Andradas, 3.000, Santa Efigênia, Belo Horizonte - MG.
 
Só decidi participar do evento depois de saber o local de entrega do kit. Afinal, o Boulevard Shopping é um local mais acessível, pois, alí passam várias linhas ônibus, além do metrô. Ir até a academia By Japão, como foi nas edições anteriores, estava muito fora de mão pra mim. A possibilidade de 3 dias consecutivos para a retirada do kit também foi um dos pontos positivos.

Este ano as corridas que não tiverem opção de mais de um dia de entrega de kit, vão ficar fora do meu calendário, não vou mais me desdobrar para ter que participar de um evento do qual já estou pagando . Como já foi escrito pelo corredor Fábio Ferreira em seu blog de corridas, "até onde seremos o segundo plano nas corridas?".



Estava tudo indo bem, até chegar a hora de receber o kit. Fui informado que as bolinhas antiestresse não estariam disponíveis no kit (sem nenhum aviso prévio), além de não receber o ticket metrô, fato que ocorreu também com vários outros corredores.
Realmente a bolinha não faz falta. O ticket metrô não custa caro. O problema, é que não foi cumprido o que foi anunciado pela empresa. A medalha também não era dourada como no anúncio, e sim, prateada.
Não compromete a corrida, mas também não é nenhum ponto positivo.
 

Tive a impressão que o número de participantes caiu em relação ao ano passado, e este fato talvez pode ser atribuído em partes, ao preço da inscrição. Ano passado o último lote da corrida da meia maratona custou R$ 55,00, e corrida da familia R$ 45,00.
Este ano chegou a 80 reais, se tornando uma das corridas mais caras de Belo Horizonte.

A substituição da largada em Vespasiano pela Cidade Administrativa, foi bem elaborada. A largada foi dentro da cidade Administrativa, realizando duas voltas em formato caracol, saindo na MG-010.
Um detalhe interessante, é que devido a mudança do ponto de largada, agora não se pode mais dizer que “esta é a única meia maratona que começa em uma cidade e termina em outra” ." Substituíram esse slogan por “você sai de um cartão postal e chega em outro.”

A largada dos atletas portadores de necessidades especiais foi a mais emocionante. Atletas superando dificuldades impostas pela vida, demostrando uma das maiores virtudes do Ser Humano: a Força de Vontade.
A largada da elite feminina atrasou um pouco, devido a pessoas que ocupavam a pista (sem nenhum desconfiômetro), consequentemente atrasando a largada do pelotão geral.
Daniel X. e atleta queniano, Titus Kipkosgei Kibbi.


O evento foi transmitido pela TV Record:

Este ano decidí correr com mais técnica. Ao invés de sair correndo como um “Forest Gump”, resolví correr numa velocidade mais baixa, porém sem deixar o ritmo cair.
 
Cheguei nos 7 km antes de completar 30 min, ou seja, se mantesse este ritmo, completaria o percurso com aproximadamente uma hora e meia, só que o melhor do percurso fica no final: subidas e descidas bem íngremes.

A partir dalí, parei de contar o tempo e me concentrei apenas no meu ritmo...
Ano passado fui contemplado com uma lesão cervical, síndrome do trato íleo tibial nos dois joelhos e uma fratura no pé. Durante o percurso sentí dores em todos estes locais (principalmente uma insistente e “discreta” nos joelhos), mas sem deixar comprometer meu ritmo.
Nos primeiros quilômetros, notava-se a "educação" e "paciência" dos motoristas em relação ao congestionamento causado pela prova, porém, o restante do percurso foi tranquilo. Com quilometragem bem posicionada, postos de água ,policiamento bem presente e muitas pessoas apoiando os corredores nas passarelas.
Ao avistar o Minas Shopping (aprox. 15 km), me preparei para a verdadeira prova de fogo, os quilômetros finais.

Quando cheguei no Km 18, os joelhos já estavam bem enrijecidos, mantendo aquela "discreta" dorzinha. Não quis forçar e passei a correr com mais cautela, reduzindo meu rendimento drasticamente.

O que torna essa meia maratona difícil não é a distância, mas a altimetria.

Senti falta daquele arco que jorrava jatinhos d'água, cedido pela Copasa nas edições anteriores, dá uma grande sensação de alívio.

Este ano, o clima estava um pouco mais ameno que no ano passado. Em 2010, em determinados pontos do percurso, sentia-se um calor infernal. Várias pessoas passando mal, sendo atendidas nos postos médicos. Este ano não vi nenhum caso.
A tradicional gritaria dentro do túnel, chegou a incomodar um pouco meus tímpanos, mas faz parte da festa, rssss...
 
Últimos metros: Vitória total!
No resultado oficial, meu tempo saiu com aproximadamente dois minutos de atraso, fato ocorrido com vários outros corredores.
 
Independente dos erros e acertos, é um evento que ainda vale a pena, principalmente pelo seu nível de dificuldade, só quem chega no final sabe o quanto custa aquela medalha.
Para fechar com chave de ouro, após a corrida fui comer uma pizza gigante, para recuperar a energia!!
Uma grande sugestão que tenho para a próxima edição, é a de adoçar um pouco o preço.

Nota:8.0

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